segunda-feira, 28 de abril de 2008

Amor

Ainda procuro uma saída,
um meio de te conquistar,
de ver o colorido de teus olhos
querendo me amar.

Mas para você eu não existo,
já fui considerado um nada;
minha fada.

Posso mergulhar na seca água do mar,
posso sofrer com o frio de um vulcão;
eu só quero te amar.

O vento me faz lembrar
do meu tempo de amar,
de ser livre pra voar,
antes de você
me aprisionar.

Preso no seu amor,
eu sofro sozinho,
eu, e minha dor.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pra você

É você,
transcreve a magia de uma flor,
passa despercebida na multidão
até exalar seu amor, solidão.

É você,
com uma chuva de pétalas caindo ao mar,
seus espinhos de ilusão
convidando-me a amar, sofrer por paixão.

Seu perfume atravessa o mundo
e invade corações,
sufocando com amor
o vermelho das canções.

É você,
que tem a cor do fogo como arma,
vive a demonstrar que é charmosa,
é você a minha alma, a rosa.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Adeus indeciso

Não sei ao certo o que aconteceu,
foi como um raio de luz
atravessando meu coração,
foi como uma estrela cruzando o céu,
aproximando o amor da ilusão.

O mundo não para de girar
e o meu coração não deixa de te amar,
e te amará sempre,
amará eternamente.

Você um dia pode se esquecer das minhas palavras,
mas te esquecer é algo que não quero,
juro já tentei, porém falhei.
O que vem do coração não se questiona,
obedece-se.

Seu frio me destrói,
mas são sentimentos seus,
e essas
as minhas palavras de adeus.

terça-feira, 8 de abril de 2008

O último poema

O desespero toma conta de mim.
Minha mente escureceu,
tenho certeza que agora é o fim.
Não posso mais pensar no que se perdeu.

Como um rio indo em busca do mar,
como o vento que não sabe parar,
meu sentimento era um desafio
onde tudo era sombrio;
mas como uma luz iluminando meu caminho,
eu ressurgia das cinzas e me recuperava,
com seus sentimentos, me amava.

Agora o amor morreu,
e sem a oportunidade de me desculpar
ela se perdeu,
perdeu-se para mim na escuridão.
Por que?
Será que tudo o que fiz foi em vão?

Só me resta a morte
pois o amor da mulher que amava
agora é sofrimento.
Outros têm muita sorte,
cultivaram bem o que Deus dava,
para mim,
só lamento.

Sem amor, sem paixão,
escrevo este poema,
acompanhado da solidão.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ouço-lhe

Ouço o vento entoando uma canção,
dizendo meu nome
e com um vazio de solidão.

Parece que não sou feliz
há muito tempo,
posso até sorrir
até ouvir o vento.
Que um dia com esperança
eu espero sua música,
que me traga ao coração
uma nota de paixão
e todos sabem que é seu nome
que me transformará em um nobre,
que me trará de volta a alegria,
assim não precisarei sofrer pra sorrir
e só pensando em você é que consigo dormir.

Eu aguardo ainda o vento
trazer-me a felicidade,
mas ainda temo sem saber
encarar a verdade.

Mas acredito que posso ser feliz ao seu lado
porque te amo demais,
e não tenho vergonha de dizer
que estou apaixonado.